PORTUGUES Páginas 19 a 22 (do livro) Trabalho de portugues ( cada grupo com seu tema) Data:08/03
GEOGRAFIA Letras das Músicas: Xangai - Matança BobMarley - Qualquer uma
(ambas em inglês e português) Calcular a renda percapita de sua casa Data:10/03
HISTÓRIA Explique cada um dos aspectos do antigo regime Absolutismo Mercantilismo e
Poder da igreja
(+/- 5 linhas de cada um) Data:11/03
QUIMICA Páginas 158 e 159 (livro) Trabalho "Historico dos Modelos atomicos anteriores a Dalton" Data:11/03
SOCIOLOGIA Trabalho (cada um com seu tema;procura um menbro do seu grupo para saber seu tema )
"-Mas tio emanuel não sei qual meu grupo!"
"-Procure alguem o mais perto de voce possivel e pergunte!" Data:09/03
Os xingamentos mostram a evolução da linguagem, das sociedades e, de quebra, ajudam a desvendar o cérebro.
Por que diabos merda é palavrão? Aliás, por que a palavra diabos, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como filha-da -puta, mesmo sabendo que a dita nem mãe tem.
Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os palavrões moram nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema límbico. É o fundo do cérebro, a parte que controla nossas emoções. Trata-se de uma zona primitiva: se o nosso neocórtex é mais avantajado que o dos outros mamíferos, o sistema límbico é bem parecido. Nossa parte animal fica lá.
E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da síndrome de Tourette. Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é manter o sistema límbico comportado. Elas passam a ter tiques nervosos o tempo todo. E, às vezes, mais do que isso. De 10 a 20% dos pacientes ficam com uma característica inusitada: não param de falar palavrão. Isso mostra que, sem o gânglio basal para tomar conta, o sistema límbico se solta todo. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras.
Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em quando, claro. Como dissemos, basta tropeçar numa pedra para que ela corra o sério risco de ouvir um desaforo. Se dependesse do pensamento consciente, ninguém nunca ofenderia uma coisa inanimada. Mas o sistema límbico é burro. Burro e sincero. Justamente por não pensar, quando essa parte animal do cérebro fala, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade inigualável.
Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo puta que o pariu a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala direto para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum.
O que são subconjuntos lexicais? *Nossa amiga Yohana mandou isso aqui ó: (mas eu acho que é isso, acho!!) *Campos Lexicais e Campos Semânticos
Damos o nome de léxico ao conjunto de palavras de uma língua. Nenhum falante tem o domínio completo do léxico da língua que fala, porque, além de muito amplo, ele é um conjunto aberto, ou seja, a cada dia surgem palavras novas que a ele se incorporam e palavras que dele desaparecem. Dentro desse conjunto podem-se observar campos lexicais, que são subconjuntos formados por palavras pertencentes a uma mesma área do conhecimento ou de interesse. Observe alguns exemplos de campos lexicais: • campo lexical do Direito: mandado, arrolamento, custas, emolumentos, agravo, alçada, ementa, anotocismo etc. • campo lexical do futebol: gol, pênalti, escanteio, zagueiro etc. • campo lexical da Economia: deflação, déficit, superáv *superávit, juros, cambial etc. *O léxico de uma língua é virtual. Nele vamos buscar as palavras que pretendemos usar em nossos textos. Quando uma palavra do léxico se materializa em um determinado texto, passa a integrar o vocabulário do texto. Dessa forma, podemos dizer vocabulário de Machado de Assis ou vocabulário de Fernando Pessoa para nos referirmos às palavras do léxico que foram utilizadas por esses escritores.
Cipó caboclo tá subindo na virola Chegou a hora do pinheiro balançar Sentir o cheiro do mato da imburana Descansar morrer de sono na sombra da barriguda De nada vale tanto esforço do meu canto Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar Tal mata Atlântica e a próxima Amazônica Arvoredos seculares impossível replantar Que triste sina teve cedro nosso primo Desde de menino que eu nem gosto de falar Depois de tanto sofrimento seu destino Virou tamborete mesa cadeira balcão de bar Quem por acaso ouviu falar da sucupira Parece até mentira que o jacarandá Antes de virar poltrona porta armário Mora no dicionário vida eterna milenar
Quem hoje é vivo corre perigo E os inimigos do verde da sombra, o ar Que se respira e a clorofila Das matas virgens destruídas vão lembrar Que quando chegar a hora É certo que não demora Não chame Nossa Senhora Só quem pode nos salvar é